Trabalhar com outras pessoas requer espírito de equipe, jogo de cintura e uma boa dose de paciência. Afinal, às vezes não é fácil lidar com tantas personalidades e temperamentos diferentes, mesmo em times que são extremamente alinhados. Uma resposta atravessada pode suscitar uma discussão ou uma má vontade e atrapalhar o desempenho de todos. Tudo acaba sendo avaliado pelos gestores, que, além de mensurar as entregas da unidade, também acompanham comportamentos individuais.
Isso porque existem características particulares que podem incentivar os colegas, enquanto outras acabam fazendo exatamente o contrário. Por exemplo, já pensou como fica a motivação de uma equipe em que um dos colegas, insatisfeito com as decisões do líder, fica reclamando constantemente para seus pares, em vez de questionar diretamente gestor?
Por isso, existem atitudes que devem ser evitadas no ambiente de trabalho; outras são incentivadas pela própria organização. O objetivo final é o mesmo em todas as empresas: um time unido e engajado com os resultados tende a ter melhores resultados e a fazer entregas mais audaciosas, ou seja, consegue responder em conjunto quando encontra algum desafio.
É fácil entender, portanto, por que características como comprometimento e engajamento são esperadas de todos os funcionários, não apenas dos líderes, no ambiente de trabalho. Eduardo Brach, diretor de uma multinacional com vasta experiência em gestão, explica que funcionários “capazes de pensar com cabeça de dono e disseminar isso para os pares e demais colaboradores, mesmo que não estejam em posição de liderança” tendem a ser mais reconhecidos profissionalmente. Ele cita outras características esperadas: entregar além do seu escopo de trabalho, colocar-se à disposição para tarefas mais desafiadoras e também para ajudar colegas.
Não seja o funcionário que…
Eduardo Brach aponta algumas atitudes que são reprováveis no ambiente de trabalho e que podem provocar afastamento e até demissão do funcionário. Fofocas, reclamações constantes, pensamento negativo e falar mal de colegas, empresa e/ou do chefe são comportamentos que até podem não provocar decisões drásticas por parte dos gestores, mas com certeza contam no momento de pensar em uma promoção ou aumento.
Atrasos constantes para reuniões e compromissos ou para a entrega de tarefas, postura agressiva com colegas, brincadeiras em excesso ou de cunho sexual, machista e preconceituoso não são atitudes profissionais adequadas. Nesse caso, os líderes diretos tendem a chamar o funcionário para conversar e dar feedbacks. Criar planos formais de recuperação de performance com o objetivo de ajudar o funcionário a reencontrar o prumo também é recomendado. Caso não dê resultado, políticas de punição disciplinar podem ser indicadas e, em se mantendo a recorrência, cabe o desligamento.
Postura profissional na busca pela vaga
Mesmo no momento da seleção, os recrutadores buscam saber mais dos entrevistados do que as experiências profissionais, formação ou quantos idiomas domina. Algumas atitudes podem contar a favor ou contra o candidato nesse momento. Atrasar-se para a entrevista já faz com que ele saia em desvantagem, bem como falar mal da empresa em que trabalhava anteriormente ou de antigos gestores e colegas.
Já o candidato que consegue se comunicar bem, apresentando exemplos de sua experiência profissional de forma clara, sem ser prolixo nem evasivo, tende a ganhar pontos na seleção. Mostrar que conhece a companhia para a qual está aplicando o currículo, que deseja muito ocupar a vaga e também que é capaz de fazer a diferença para o time pode agregar à entrevista decisiva.
Quando estiver se preparando para um processo seletivo e uma possível entrevista, lembre-se de marcar um horário com a nossa monitora e de acessar a plataforma para treinar pelo Simulador de Entrevista que a PUC Carreiras disponibilizou. Sua carreira não pode parar!